Meu Pai - Uma Linda História de Vida

Meu Pai, um homem de 73 anos. Reputação ilibada, aposentado Federal, foi um homem querido por onde passou. Culto e estudioso, seu sonho era ser advogado.

Muito sério e correto; Tem 03 paixões:

1ª - Minha mãe por quem se apaixonou a primeira vista, como gosta de contar, Declara seu amor por ela todos os dias à 54 anos.

2ª - A Policia Federal onde trabalhou toda sua vida, lá ele conquistou grandes amigos e serviu com sabedoria divina e dedicação.

3ª - E terceira, mas, não última a Maçonaria onde se dedicou e praticou a cada momento da sua vida a tão pregada Fraternidade entre os irmãos. Amado e respeitado pelos "Irmãos" logo chegou ao grau máximo tamanha a sua dedicação.

No auge de sua vida foi Mestre e Conselheiro de várias pessoas, desde advogados, desembargadores, médicos e outros, atuou ativamente na construção de várias lojas maçônicas.

Pai de 04 filhos e 05 netos que os ama incondicionalmente.



É desse homem que relatarei nesse blog a sua História e vida .

Tiãozinho, como era chamado por sua mãe que o mimava de tantos cuidados, estudou nas melhores escolas possíveis na sua época estudantil, tinha um único irmão mais novo Geneses, um rapaz cheio amigos.

Ele e seu irmão foram criados seguindo as regras da Igreja Catolica, num bairro pequeno (Que hoje não existe mais) num pequeno sítio.

Seu pai um Homem sábio por natureza lhe ensinou o caminho do bem e da retidão.

Na juventude serviu na Aeronáutica onde também se destacou pela dedicação.

Aos 22 anos se casou com a mulher amada Olympia, 15 anos, uma menina doce, alegre, serelepe e cheia de sonhos com ânsia de uma vida de aventura nos braços do homem amado. Os dois se entregaram de corpo e alma ao grande amor que os unia.

Desta união nasceu eu, Rachel, Linda e amada, logo no ano seguinte nasce sua segunda filha Geisa meiga e carinhosa e mais na frente chega Andréia pequena e delicada. Quinze anos depois para "bagunçar" a calmaria do nosso lar nasce o único varão da família: Giovani , um temporão. Depois das três filhas crescidas Giô como era chamado carinhosamente, trazendo alegria e muita confusão, por ser levado como todo menino.

Palmeira Real

Esta pintura foi feita sobre a casca da Palmeira Real
Ao ve-la caida no chão ao lado da imponente Palmeira
Senti que não poderia morrer em vão.
Assim sendo imortalizei-a nesta linda pintura
que hoje reina magestosa na sala
de seu admirador.

"O olhar de Deus."

Se quiser encontrar Deus não O procure

nos templos erguidos pelos homens.
Não O procure nos livros e métodos

de orações repetidas e cansativas.

Não O procure nas cantorias barulhentas

e desnecessárias.

Também não O encontrará recebendo

seus dízimos e ofertas ou sacrifícios,

porque Ele não precisa disso.

Mas, se quiser encontra-Lo

frente a frente contigo...

Cruze seu olhar com o olhar
de quem te pede ajuda

Como fazer uma prateleira reciclando madeira usada | Vila do Artesão

Como fazer uma prateleira reciclando madeira usada Vila do Artesão

Gatos

Gato só aceita relação de independência e afeto. E como não cede ao homem, mesmo quando dele dependente, é chamado de traiçoeiro, egoísta, safado, espertalhão ou falso.

“Falso”, porque não aceita a nossa falsidade e só admite afeto com troca e respeito pela individualidade. O gato não gosta de alguém porque precisa gostar para se sentir melhor. Ele gosta pelo amor que lhe é próprio, que é dele e o dá se quiser.

O gato devolve ao homem a exata medida da relação que dele parte. Sábio, é esperto. O gato é zen. O gato é Tao. Conhece o segredo da não-ação que não é inação. Nada pede a quem não o quer. Exigente com quem o ama, mas só depois de muito se certificar. Não pede amor, mas se lhe dá, então o exige.

O gato não pede amor. Nem dele depende. Mas, quando o sente, é capaz de amar muito. Discretamente, porém, sem derramar-se. O gato é um italiano educado na Inglaterra. Sente como um italiano, mas se comporta como um lorde inglês.Quem não se relaciona bem com o próprio inconsciente não transa o gato. Ele aparece, então, como ameaça, porque representa a relação sempre precária do homem com o (próprio) mistério.

O gato não se relaciona com a aparência do homem. Vê além, por dentro e avesso. Relaciona-se com a essência.Se o gesto de carinho é medroso ou substitui inaceitáveis (mas existentes) impulsos secretos de agressão, o gato sabe. E se defende ao afago. A relação dele é com o que está oculto, guardado e nem nós queremos, sabemos ou podemos ver. Por isso, quando esboça um gesto de entrega, de subida no colo ou manifestação de afeto, é muito verdadeiro, impulso que não pode ser desdenhado. É um gesto de confiança que honra quem o recebe; significa um julgamento.

O homem não sabe ver o gato, mas o gato sabe ver o homem. Se há desarmonia real ou latente, o gato sente. Se há solidão, ele sabe e atenua como pode (enfrenta a própria solidão de maneira muito mais valente que nós).Se há pessoas agressivas em torno ou carregadas de maus fluidos, eles se afastam. Nada dizem, não reclamam. Afastam-se. Quem não os sabe “ler” pensa que “eles não estão ali”, “saíram” ou “sei lá onde o gato se meteu”. Não é isso! É preciso compreender porque o gato não está ali.

Presente ou ausente, ensina e manifesta algo. Perto ou longe, olhando ou fingindo não ver, está comunicando códigos que nem sempre (ou quase nunca) sabemos traduzir.

O gato vê mais, vê dentro e além de nós. Relaciona-se com fluidos, auras, fantasmas amigos e opressores. O gato é médium, bruxo, alquimista e parapsicólogo. É uma chance de meditação permanente ao nosso lado, a ensinar paciência, atenção, silêncio e mistério.Monge, sim, refinado, silencioso, meditativo e sábio, a nos devolver as perguntas medrosas esperando que encontremos o caminho na sua busca, em vez de o querer preparado, já conhecido e trilhado.

O gato sempre responde com uma nova questão, remetendo-nos à pesquisa permanente do real, à busca incessante, à certeza de que cada segundo contém a possibilidade de criatividade e novas inter-relações, infinitas, entre as coisas.

O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel. Suas manifestações são íntimas e profundas. Exigem recolhimento, entrega, atenção. Desatentos não agradam os gatos. Bulhosos os irritam. Tudo o que precisa de promoção ou explicação os assusta. Ingratos os desgostam. Falastrões os entediam.

O gato não quer explicação, quer afirmação. Vive do verdadeiro e não se ilude com aparências. Ninguém em toda a natureza, aprendeu a bastar-se (até na higiene) a si mesmo como o gato.

Lição de sono e de musculação, o gato nos ensina todas as posições de respiração e yoga. Ensina a dormir com entrega total e diluição no Cosmos. Ensina a espreguiçar-se com a massagem mais completa em todos os músculos, preparando-os para a ação imediata. Se os preparadores físicos aprendessem o aquecimento do gato, os jogadores reservas não levariam tanto tempo (quase quinze minutos) se aquecendo para entrar em campo.

O gato sai do sono para o máximo de ação, tensão e elasticidade num segundo. Conhece o desempenho preciso e milimétrico de cada parte do seu corpo, ao qual ama e preserva como a um templo.

Lições de saúde sexual e sensualidade. Lição de envolvimento amoroso com dedicação integral de vários dias. Lição de organização familiar e de definição de espaço próprio e território pessoal. Lição de anatomia, equilíbrio, desempenho muscular. Lição de salto. Lição de silêncio. Lição de descanso. Lição de introversão. Lição de contato com o mistério, o escuro e a sombra. Lição de religiosidade sem ícones.Lição de alimentação e requinte. Lição de bom gesto e senso de oportunidade. Lição de vida e elegância, a mais completa, diária, silenciosa, educada, sem cobranças, sem veemências ou exageros e incontinências.

O gato é um monge portátil sempre à disposição de quem o saiba perceber.

Artur da Távola

Para "2010"

Todo o ano é a mesma coisa: Ano Novo, ir à praia, assistir à queima de fogos e iniciar um novo ano, coração cheio de esperança de novas realizações.
Convicções acertadas de: fazer dieta, ginástica, não repetir os mesmos erros, começar um novo curso, arranjar um novo emprego, fazer plástica.
Só que neste novo ano eu quero sim ir à praia, mas não no primeiro dia do ano.
Quero ir pra namorar o mar, pra assistir o seu espetáculo, pra pensar no seu vai-e-vem.
Assim como nossas vidas são as ondas, oras grandes e espumosas, oras pequenas e tranqüilas.
As ondas grandes e espumosas podem representar nossas grandes alegrias ou nossas raivas, onde até espumamos!
Podem querer dizer que queremos crescer ou até, quem sabe, está nos mandando parar um pouco, pois a arrebentação está próxima e podemos nos machucar.
Podem representar grandes amores e até grandes perdas.
As ondas pequenas e tranqüilas podem representar nossa serenidade, solidão, estabilidade, porque a sua arrebentação é tão suave... Como os grandes poetas, a minha inspiração também veio do mar.
O mar refresca a alma, deixa qualquer dia ruim de lado, ajuda-nos a atravessar outros grandes mares, os mares da vida, e ainda traz novos horizontes, aonde vou fluindo com confiança e fé. O mar me renova.
É a certeza da existência de um Criador. Certeza de que Deus criou tudo isso para me alegrar, me encher de esperança e confirmar que através d'Ele, somente da fé que tenho nele, posso me transformar. Afinal, é Ele quem controla o mar e as marés...
Transformar-me para melhor. Com certeza não posso parar as ondas do mar da minha vida. Mas, posso alterar o seu curso. Posso criar represas de amor ou ódio, colocar desvios bons e maus, aterrar sentimentos, surfar sobre as ondas que não posso “furar”, encontrar novos mares e ali firmar a minha fé.
É a natureza do oceano da vida. Posso apenas escolher o método que usarei para enfrentar as ondas, mas jamais poderei evitar os seus movimentos.
Feliz Ano Novo!!!

Rachel Sia